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Grupo dos Treze desenha a solução para o trânsito de Campo Grande
O Grupo dos Treze debateu o trânsito de Campo Grande nesta sexta-feira (25.08), em seu almoço mensal. Autoridades públicas e privadas participaram do evento que aconteceu na Churrascaria Brasas Grill, na Rua Alfredo de Morais.
O campograndense Guilherme Braga, mestrando da UFRJ, após dissertar sobre o tema, considerou que as soluções técnicas existem, porém, de difícil execução. Contudo, mostrou o caminho mais curto: investir na qualidade do transporte público e pedir a população que mude os hábitos. “Deixar o carro em casa e usar a bicicleta e uma opção”, sugeriu. Guilherme falou ainda da polêmica estação do BRT Maria Tereza, abandonada na Estrada do Monteiro após conclusão das obras: E uma uma solução, ao contrário do tão sonhado Mergulhão, que considera uma aberração.
O coordenador da CetRio, engenheiro Antônio Miranda discursou na mesma linha de raciocínio de Guilherme, acrescentando que revitalizar as estações ferroviárias de Dr. Augusto de Vasconcelos e Benjamim do Monte e aumentar a oferta de produtos e serviços nas periferias são ações que não dependem de finanças e surtiriam efeito a médio prazo. “Proibir a circulação de automóveis no centro de Campo Grande e uma solução, porém, seria preciso uma série de medidas preparativas”, disse Miranda.
O Dr. Nelson José Dias Lopes, presidente da Comissão de transporte da 29 Subseção da Oab em Campo Grande, apresentou proposta que aponta 16 pontos de estrangulamento do trânsito local e suas eventuais soluções. Miranda observou que alguns desses pontos de estrangulamentos são de soluções caras, lembrando que a educação para o trânsito, a fiscalização e a inteligência são os pilares de um trânsito humanizado.
O empresário Ricardo Barros falou da experiência das principais cidades do mundo que encareceram produtos e serviços, e por isso, forçaram as mudanças de hábitos. O jornalista Fernando Teixeira aproveitou para cobrar do setor público aplicação dos recursos financeiros em ações básicas, necessárias para uma melhor administração do trânsito, colocando em segundo plano a ação dos contribuintes que seria exigida depois e, certamente com um menor nível de exigência.
O debate serviu ainda, para esvaziar duas propostas até então defendida por algumas lideranças: a construção do mergulhão e a demolição da Estação do BRT Maria Tereza, ambas desaprovadas por Guilherme Braga sem restrições do público presente.
A empresária Sandra Neves, organizadora do evento, antes de agradecer a presença de todos e encerrar a reunião, anunciou que o tema educação será debatido no próximo almoço, conforme informação do empresário fundador e presidente do Grupo, Jorge Dib. O próximo almoço, como de hábito, será na última sexta-feira do mês.